sábado, 8 de setembro de 2007

O cowboy, a garota de programa e eu - Parte II

O cowboy destravou as portas e ela entrou pela porta traseira.

Seu nome era "Melanie" e parecia simpática. Expliquei que queríamos que ela fizesse um strip no motel, para nós dois, e, depois, o cowboy a comeria, enquanto eu ficaria só olhando. Ela não teria que fazer nada comigo. Ela disse que o valor, no caso, seria o mesmo. Eu disse que tudo bem.

Passamos em um caixa eletrônico para tirar dinheiro e depois fomos ao motel "de sempre" que, ao contrário do que eu pensava, quase não tinha clientes. Melhor para mim, pensei. Quanto mais discrição, melhor.

Entramos no quarto e deixamos só as luminárias, que ficavam perto da cabeceira da cama, acesas. O cowboy disse que ia tomar uma ducha e pediu para que a Melanie não começasse o strip antes de ele voltar. Sentei na beira da cama, ela sentou em uma poltrona que estava quase na minha frente, e cruzou as lindas pernas, com um ar de cansaço. Parecia ter uns 25, 26 anos, estava de botas de salto, mini-saia e uma blusa quase transparente. Tirei a sandália que já apertava os meus pés e quis falar qualquer coisa, sem saber o quê.

- Vocês são namorados? - perguntou ela.
- Não, somos só amigos.
- Só sexo e amizade?
- É por aí... - respondi, sorrindo.
...
- Você já transou com mulheres? - perguntou, me olhando com curiosidade.
- Já... gosto de mulheres também...

Não sei se ela percebeu que o cowboy estava preste a sair do banho, mas veio se sentar perto de mim. Começou a me beijar e acariciar minhas pernas. Não ofereci resistência. Quando o cowboy chegou, só com uma toalha enrolada na cintura, estávamos nos beijando e nos acariciando, ainda de roupa. Perguntou se podia participar da brincadeira. Ela fez com que ele se sentasse perto de mim e começou a fazer o strip. Rebolava muito, e jogava o cabelo de um lado para o outro, enquanto passava a mão por seu próprio corpo. Depois de um tempo, ficou só de sutiã, calcinha e botas. Tinha um corpo muito bonito, a pele muito alva, que contrastava com a lingerie vermelha. Chegou perto de nós, pediu para que eu abrisse seu sutiã, abri, e ela se afastou. Depois se aproximou novamente e pediu que o cowboy a ajudasse a tirar sua calcinha; ele quis tirar rápido, mas ela pediu: "devagar...", e ele obedeceu. Depois se afastou de novo e tirou as botas de um modo muito peculiar: de costas para nós, colocou um pé sobre a poltrona e se debruçou sobre a própria perna para abrir o zíper da bota, então pudemos vislumbrar boa parte de seu sexo. Repetiu a cena ao tirar o outro par de botas. Neste momento o cowboy, que já estava visivelmente excitado, levantou-se e abraçou-a por trás. Ficaram dançando juntinhos, entre amassos e beijos. Não pude deixar de comparar esta cena a uma dança do acasalamento.

Depois vieram para cama. O cowboy tirou a minha roupa. Fiquei só de calcinha e sutiã. Não queria participar, só olhar. Ficamos nos beijando e nos acariciando, enquanto a Melanie o chupava. Quando ele estava mais duro, trocou a camisinha e começou a cavalgá-lo. Depois trocaram de posição, ele a quis de quatro, na beira da cama. Beijei-a e ela pediu para que eu a tocasse enquanto o cowboy a comia. Obedeci. Senti seu grelo inchado e, às vezes, meus dedos tocavam o pau do cowboy, o que parecia excitá-lo ainda mais. Ele não demorou a gozar. E ela, provavelmente, não gozou, mas ele pareceu não se importar. Não pude deixar de pensar que, se fosse eu, me importaria. Pelo menos, até onde sei, me chateia o fato de ter sido só eu a gozar numa relação a dois. No entanto, não sei se o fato de ela ser garota de programa mudaria a minha forma de encarar as coisas.

Já eram quase três horas quando terminamos de nos vestir. Pagamos a Melanie (rachamos o honorário dela) e ela perguntou se o cowboy poderia deixá-la perto da casa dela, pois não iria mais trabalhar. O cowboy acertou a conta do motel e saímos. Deixamos a Melanie na porta do prédio onde morava, e, depois, o cowboy veio me deixar em casa. Nos despedimos com um beijo bem gostoso (ele beija muuuuuuito bem) e ele se foi. Eu estava cansada demais para convidá-lo para subir. Além disso, meu apartamento está parecendo um "mundo paralelo" de tão bagunçado... mas amanhã dou um jeito em tudo.


Um comentário:

Anônimo disse...

Como disse anteriormente, em outros escritos teus, também estive por aqui a ler compulsivamente.