Lá pelo meio da tarde, quando eu estava no trabalho, o P. me mandou uma mensagem no celular: "dp olhe e-mail". Já me acostumei com essas mensagens impessoais dele. E, assim que pude, abri minha caixa de e-mails para ver qual era o plano dele (ele sempre tem uns planos mirabolantes para despistar a L. e me encontrar em algum lugar).
Dizia ele, no e-mail, que a L. vai viajar para a casa da mãe dela, com o filho, no último fim de semana do mês e, então, poderíamos viajar em "lua de mel" (?? - foi esse mesmo o termo que ele usou... homens são patéticos, não?) para algum lugar "gostosinho". Sim, claro, por que não?
Às vezes me pergunto se a L. não desconfia nem um pouquinho do marido que tem ou se faz que não vê ou se, como ele, também tem vários amantes. De qualquer forma, é uma pessoa muito reservada e não consigo imaginá-la com mil amantes. No íntimo acho que, mais dia, menos dia, ainda vou ficar íntima dela. Mesmo se não rolasse sexo, eu já ficaria feliz em saber um pouco mais sobre ela.
Voltando ao assunto em pauta, respondi o e-mail na hora, fiquei empolgada com a viagem. Se der certo, será a minha primeira viagem com ele. Acho que vai ser bom, ele é uma ótima companhia.
No intervalo da faculdade, o E. me ligou. Perguntou se eu não queria sair com ele hoje, me falou sobre uma festa não sei onde, de um parente dele. Fui sincera e disse que não queria. Estava cansada, só queria voltar pra casa, tomar um bom banho e continuar lendo "A história de O". O E. é uma pessoa muito bacana que uma amiga apresentou há alguns anos e com quem fiquei por alguns meses, mas tudo acabou há um bom tempo. Essa amiga diz que ele é "apaixonado" por mim (será mesmo?), mas como ele nunca me disse nada, deduzo que ela esteja querendo que fiquemos juntos - pelo menos não fico sozinha (ela acha que preciso arranjar um namorado, sair, ir pras baladas, etc.). Bom, eu penso que se for para ficar com alguém, esse alguém tem que valer a pena. Não é característica minha ficar com alguém só para não me sentir sozinha. O E. é uma pessoa legal, mas sinto que nossa conversa não flui. E eu preciso que meus amigos e amantes saibam manter uma conversa, no mínimo, interessante, além de trocarmos prazeres sensoriais. Prazeres sensoriais por prazeres sensoriais (apenas), seria mais fácil pagar uma puta (ou um puto) e pronto... mas eu preciso de mais, eu quero mais.
Lembrei de uma história hilária que aconteceu comigo e com o E. uma vez. Estávamos brincando de "sadomasoquismo" num motel. Ele até tinha comprado algemas, chicotinho, máscaras, entre outros acessórios. Aí, na empolgação, prendi uma argola da algema no pulso dele e outra numa barra de ferro de pendurar a toalha, no banheiro e, depois de termos brincado bastante, fiz com que ele me implorasse para tirar a algema dele e, se eu o soltasse, ele me concederia favores sexuais. Fui procurar pela chave dentro da mala dele e não encontrei. Tive de me vestir e ir procurar a chave das algemas no carro dele- dentro porta-luva? não; no porta-mala? também não; em todos os vãos do soalho do carro? Em vão. Até hoje não sei se o P. perdeu a chave ou se o vendedor da sexshop esqueceu de incluir a chave no pacote/sacola de compra. Não sei. Só sei que nem eu nem ele conseguia abrir a argola da algema (não sei se era uma algema verdadeira, usada por policiais mesmo, só sei que prendia de verdade!) e eu falei que ia chamar alguém do motel para ajudar. Ele me implorou para que eu não fizesse isso. Constrangimento pouco é bobagem! Depois que consegui parar de rir, tive a brilhante idéia de buscar umas ferramentas em casa. Serrei um dos elos da corrente entre uma argola e outra e ele finalmente pôde se soltar da barra de ferro. Essa noite não foi das mais interessantes, sexualmente falando, porque, depois disso, eu nem tinha mais tesão para fazer muita coisa. Acabamos fazendo um sexo normalzinho e dormimos. Depois o E. teve que ir à casa de um amigo para que este o ajudasse a quebrar e tirar a argola do pulso dele. É por isso que, sempre que vejo algemas, toda essa história volta à tona e o sorriso é inevitável.
Dizia ele, no e-mail, que a L. vai viajar para a casa da mãe dela, com o filho, no último fim de semana do mês e, então, poderíamos viajar em "lua de mel" (?? - foi esse mesmo o termo que ele usou... homens são patéticos, não?) para algum lugar "gostosinho". Sim, claro, por que não?
Às vezes me pergunto se a L. não desconfia nem um pouquinho do marido que tem ou se faz que não vê ou se, como ele, também tem vários amantes. De qualquer forma, é uma pessoa muito reservada e não consigo imaginá-la com mil amantes. No íntimo acho que, mais dia, menos dia, ainda vou ficar íntima dela. Mesmo se não rolasse sexo, eu já ficaria feliz em saber um pouco mais sobre ela.
Voltando ao assunto em pauta, respondi o e-mail na hora, fiquei empolgada com a viagem. Se der certo, será a minha primeira viagem com ele. Acho que vai ser bom, ele é uma ótima companhia.
No intervalo da faculdade, o E. me ligou. Perguntou se eu não queria sair com ele hoje, me falou sobre uma festa não sei onde, de um parente dele. Fui sincera e disse que não queria. Estava cansada, só queria voltar pra casa, tomar um bom banho e continuar lendo "A história de O". O E. é uma pessoa muito bacana que uma amiga apresentou há alguns anos e com quem fiquei por alguns meses, mas tudo acabou há um bom tempo. Essa amiga diz que ele é "apaixonado" por mim (será mesmo?), mas como ele nunca me disse nada, deduzo que ela esteja querendo que fiquemos juntos - pelo menos não fico sozinha (ela acha que preciso arranjar um namorado, sair, ir pras baladas, etc.). Bom, eu penso que se for para ficar com alguém, esse alguém tem que valer a pena. Não é característica minha ficar com alguém só para não me sentir sozinha. O E. é uma pessoa legal, mas sinto que nossa conversa não flui. E eu preciso que meus amigos e amantes saibam manter uma conversa, no mínimo, interessante, além de trocarmos prazeres sensoriais. Prazeres sensoriais por prazeres sensoriais (apenas), seria mais fácil pagar uma puta (ou um puto) e pronto... mas eu preciso de mais, eu quero mais.
Lembrei de uma história hilária que aconteceu comigo e com o E. uma vez. Estávamos brincando de "sadomasoquismo" num motel. Ele até tinha comprado algemas, chicotinho, máscaras, entre outros acessórios. Aí, na empolgação, prendi uma argola da algema no pulso dele e outra numa barra de ferro de pendurar a toalha, no banheiro e, depois de termos brincado bastante, fiz com que ele me implorasse para tirar a algema dele e, se eu o soltasse, ele me concederia favores sexuais. Fui procurar pela chave dentro da mala dele e não encontrei. Tive de me vestir e ir procurar a chave das algemas no carro dele- dentro porta-luva? não; no porta-mala? também não; em todos os vãos do soalho do carro? Em vão. Até hoje não sei se o P. perdeu a chave ou se o vendedor da sexshop esqueceu de incluir a chave no pacote/sacola de compra. Não sei. Só sei que nem eu nem ele conseguia abrir a argola da algema (não sei se era uma algema verdadeira, usada por policiais mesmo, só sei que prendia de verdade!) e eu falei que ia chamar alguém do motel para ajudar. Ele me implorou para que eu não fizesse isso. Constrangimento pouco é bobagem! Depois que consegui parar de rir, tive a brilhante idéia de buscar umas ferramentas em casa. Serrei um dos elos da corrente entre uma argola e outra e ele finalmente pôde se soltar da barra de ferro. Essa noite não foi das mais interessantes, sexualmente falando, porque, depois disso, eu nem tinha mais tesão para fazer muita coisa. Acabamos fazendo um sexo normalzinho e dormimos. Depois o E. teve que ir à casa de um amigo para que este o ajudasse a quebrar e tirar a argola do pulso dele. É por isso que, sempre que vejo algemas, toda essa história volta à tona e o sorriso é inevitável.
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